Com o emprego formal como eixo da classe trabalhadora, é dever do sindicalismo também defender e organizar os trabalhadores plataformizados. Por Carlos Lima – economista e dirigente sindical bancário O Brasil vive um momento decisivo. Com a retomada da agenda de desenvolvimento promovida pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a política de valorização do salário-mínimo, o fortalecimento das negociações tripartites e a volta do investimento industrial — impulsionada por programas como o Nova Indústria Brasil, o PAC, o papel reativado do BNDES e a recuperação da capacidade de planejamento do Estado — recoloca-se no horizonte a possibilidade concreta de reconstruir o emprego formal em larga escala. Este cenário reposiciona o debate sobre o futuro do trabalho no país e exige que o sindicalismo formule respostas à altura do novo ciclo histórico em disputa. Nos últimos anos, a destruição de direitos, a recessão social e a expansão do trabalho por plataformas digitais aprofund...
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